Quais são as linguagens que compõem este fenômeno que chamamos de Direitos Humanos? Sabemos que a existência desses direitos é fundamental para construirmos uma sociedade mais justa e igualitária, entretanto, também sabemos que não somos todos iguais. Pensarmos num mundo em que uns são considerados mais humanos e outros menos é uma forma de percebermos que as linguagens que fundam esses direitos são abstratas e, em particular, excludentes. Nosso papel aqui é refletir sobre a construção social desses direitos e a quem eles se aplicam.
Educador do Museu da Inclusão, comunicador e artista visual. Tensiona as fronteiras entre a palavra e a imagem, sintonizando possibilidades e rupturas entre os temas: identidade, política, gênero e acesso. Possui formação em Design com especialização em Comunicação e Semiótica, Crítica e Curadoria, Direitos Humanos e Filosofia do Direito.
Atua como educadora em museus e instituições culturais desde 2013 e atualmente compõe o Núcleo Educativo do Museu da Inclusão. É graduada em Produção Cultural e Lazer e Turismo e sua pesquisa de mestrado em Museologia relaciona lazer e educação em museus.
Ações realizadas pelo Sesc São Paulo, com a participação de pessoas com e sem deficiências:
Relatos de funcionários; Performances “Vamos todos brincar juntos? com Grupo Êba”; Poesia Brasil de A a Z, com Edinho e Nayuda; Vitamina “C”irco, com Giovanni Venturini; 2 em Dois, com Marita e Felipe Nicastro. O vídeo Bicho-Preguiça, da Reserva Natural Sesc Bertioga, que conta com uma trilha acessível. E ao final, um trecho do webdoc O que é normal, com a participação do dançarino Marcos Abranches, disponível na íntegra em: O que é normal? – SESC
O webdocumentário traz inquietações como as disparadas pelo dançarino e coreógrafo Marcos Abranches: “O que é algo normal? O que é um corpo? O que é uma diferença? E uma beleza?” Aqui a narrativa dá visibilidade à participação das pessoas com deficiência na sociedade brasileira. Dez entrevistas, captadas entre novembro e dezembro de 2017 durante o Seminário Modos de Acessar e a Semana Modos de Acessar, no Sesc São Paulo.
Produção: INFAME Realização: Sesc Direção: Verônica Gabriel e Matheus Machado Produção: Verônica Gabriel e Matheus Machado Roteiro: Matheus Machado Edição: Matheus Machado Direção de Fotografia: Luís Villaça Assistente de Fotografia: Felipe Kurc Som Direto: Marcelo Lopes “Carica” Color: Thiago Foa Mix: Gustavo Pereira
O ator, poeta e clown, Giovanni Venturini, na performance “Vitamina “C”irco” utiliza a metalinguagem para apresentar momentos de um artista pensando em um número de circo em sua casa. Os vídeos da série Home Art foram produzidos entre março e setembro de 2020, durante as recomendações de distanciamento social na pandemia de Covid-19.
Edinho e Nayuda – Home Art – “Poesia A e Z Brasil” é uma performance poética em Libras de Nayuda e Edinho, que segue utilizando as letras do alfabeto e discute a rotina de surdes e ouvintes, durante a quarentena do Covid-19 no Brasil. O material fez parte da programação do projeto Semana Modos de Acessar 2020, que incentiva a participação ativa e o protagonismo de pessoas com deficiência em ações culturais, educativas e esportivas. Os vídeos da série Home Art foram produzidos entre março e setembro de 2020, durante as recomendações de distanciamento social na pandemia de Covid-19. Saiba mais em www.sescsp.org.br/
O Grupo Êba traz brincadeiras e curiosidades sobre a Libras, nos sensibilizando para a cultura surda, mostra que é possível ouvintes e surdos brincarem juntos, sentirem o som, cada um do seu jeito, e darem boas risadas. Performance realizada no Sesc Pompeia, durante a Semana Modos de Acessar 2020.
Marita e Felipe Nicastro – HomeArt – A performance “2 de Dois” de Marita Oliver e Felipe Nicastro, traz cenas do cotidiano de dois personagens que interagem em espaços diferentes, simultaneamente. Com recursos de filmagem e edição de vídeo. O material faz parte da programação do projeto Semana Modos de Acessar 2020, que incentiva a participação ativa e o protagonismo de pessoas com deficiência em ações culturais, educativas e esportivas. Os vídeos da série Home Art foram produzidos entre março e setembro de 2020, durante as recomendações de distanciamento social na pandemia de Covid-19. Saiba mais em www.sescsp.org.br/
Vídeo acessível em Libras e legendas, que faz parte da série Eu vivo aqui, da Reserva Natural Sesc Bertioga. A preguiça é um dos vários mamíferos que vivem na Reserva Natural Sesc Bertioga, uma área verde de 600 mil m² que abriga uma rica diversidade de seres vivos nas suas mais diferentes formas, cores e tamanhos. Esses seres compartilham um ambiente comum, como uma comunidade. Eu Vivo Aqui, e a preguiça também. Um animal que representa a resistência à lógica do mundo moderno e que nos ensina que, quando desaceleramos, coisas incríveis acontecem. A Reserva Natural Sesc Bertioga está em fase de implantação e foi concebida a partir do desenho universal, com foco em todos os públicos com e sem deficiências.
AfirmAção – série de vídeos com relatos de funcionários do Sesc Rio Preto. A série fez parte da Semana Modos de Acessar, ação em rede do Sesc São Paulo que acontece de 3 a 10 de dezembro, e enfatiza o estimulo à participação ativa das pessoas com deficiência nas programações culturais e socioeducativas, além de abordar temas relacionados à educação e às tecnologias assistivas, às barreiras, às atitudes inclusivas, aos direitos sociais e à cidadania.
Nascida em 02 de fevereiro de 1977, possui deficiência visual devido a uma doença degenerativa nas retinas de ambos os olhos. Paulistana, residente atualmente na cidade de Presidente Prudente SP. Estudante de graduação em Direito, atua desde 2018 com capacitações sobre as questões sociais que envolvem as identidades trans e também as pessoas com deficiência, abordando temas como transfobia, invisibilidade social, reconhecimento humano, desenvolvimento profissional, capacitismo, autodeterminação, inclusão e acessibilidade, oferecendo palestras e workshop para instituições de ensino, órgãos da administração pública e organizações empresariais.
Ativista pelos Direitos Humanos desde 2015, compondo movimentos sociais que lutam pela igualdade de acesso à saúde, educação, mercado de trabalho, segurança, cultura e lazer. É integrante e co-fundadora dos Coletivos “Grupo Somos LGBTI+ de Presidente Prudente” e o “Grupo O.I.A.”, que atua pelos direitos das pessoas com deficiência visual de Presidente Prudente e região. Atualmente ocupa a cadeira de representação LGBTI+ no Conselho Municipal de Saúde de Presidente Prudente. É consultora em diversidade e inclusão da organização internacional SSEX BBOX e Diversity Bbox, assessora na Secretaria de Equidade e Gênero da Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB) e representante LGBTI+ do Brasil na União Latino Americana de Cegos (ULAC).
Ele iniciou a carreira musical e aprendeu a tocar pandeiro muito cedo, aos 12 anos veio o cavaquinho, seu instrumento preferido atualmente. Hoje faz parte do grupo de samba Trem das Onze e tem sua própria banda: Dudu do Cavaco e Banda. Ele toca 7 instrumentos e é o primeiro músico com Down do Brasil a gravar um DVD e um CD. Constantemente é convidado para abrir solenidades, fazer participações especiais em programas de TV, como o TV Xuxa, Encontro com Fátima Bernardes e Caldeirão do Huck, além disso, já realizou mais de 400 palestras e 300 shows, inclusive abriu um show do Jota Quest no Novo Mineirão.
Ele é graduado em história, pós graduado em história, sociedade e cultura pela PUC de São Paulo e pós graduando em educação inclusiva com especialização em deficiência visual pela Faculdade Católica Dom Bosco. Formado em violão erudito pela escola de música do Estado de São Paulo, atua como Assessor de desenvolvimento profissional do setor de empregabilidade da Fundação Dorina Nowill Para Cegos. Renato, é com você.
Ela é cantora, compositora, escritora e atriz; premiada internacionalmente na música, coleciona shows nos Estados Unidos, Inglaterra, Itália, Suécia, Turquia, Tailândia e Argentina. Em 2012, em paceria com amigos e com o pai, Sergio Bentes, ela lançou seu primeiro CD, infantil, intitulado “Faz Sempre Sol”; em 2015, lançou seu primeiro álbum solo, o “Invisível”, com trabalho autoral, parcerias e uma releitura de uma música do compositor Marcelo Camelo; em 2018 lançou seu segundo álbum solo: “Tudo o que me faz vibrar”, com músicas autorais e parcerias, e o EP em inglês “Live what I live”. Sara é dramaturga e atriz, já integrou diversas companhias teatrais, como Teatro Cego e a cia. Mix Menestreis, da Oficina dos Menestreis – São Paulo; tem 5 livros publicados e experiência na dança e no circo. Todos os seus lançamentos musicais podem ser encontrados nas plataformas digitais – Spotify, Apple, Deezer, Google Play e outras – e seus livros estão disponíveis em formatos digital e impresso em seu site e no Amazon. Sara Bentes tem conquistado um crescente e fiel grupo de seguidores nas redes sociais, e mais informações sobre o seu trabalho pode ser encontrado em: www.sarabentes.com.br
Ele é ator formado pelo Teatro Escola Macunaíma, escreveu as peças “Colibri o Ator Cego”, “Um Homem Comum” e ‘Só Se Fechar os Olhos”. O monólogo “Colibri” ganhou um prêmio em 2018 da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, por sua relevância social. A peça “Um Homem Comum”, que trata da sexualidade e da construção da auto-imagem de um rapaz cego, transformou-se em livro em 2019 pela Editora Telucazu. Como ator, Edgar ainda participa dos espetáculos produzidos dentro do projeto Teatro Cego, além de integrar o elenco de “O Rouxinol e a Rosa” e da peça virtual “De Que Cor é a Chuva”, as duas últimas produzidas pelo Coletivo Grão de Arte e Cidadania.